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pHmetria Esofágica

 

 

 

Por que fazer uma pHmetria esofágica?

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​A phmetria esofágica ajuda a esclarecer casos de dor torácica de origem não cardíaca, tosse crônica, sintomas de refluxo gastroesofágico, regurgitação alimentar, disfagia (dificuldade para engolir), odinofagia (dor para engolir), vômitos ou náuseas repetidos e refluxos gastroesofágicos resistentes às terapêuticas clínicas. Também é útil no pré-operatório de cirurgias de hérnia de hiato e no controle de cirurgias sobre o cárdia (esfíncter que fica localizado na transição entre o esôfago e o estômago).

 

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​​Em que consiste o exame de pHmetria esofágica?

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​O exame de pHmetria esofágica é simples, embora possa acarretar algum desconforto e restrições passageiras. Não há necessidade de nenhum preparo prévio especial. Recomenda-se apenas suspender por uma semana os remédios que o paciente esteja tomando para problemas gastrointestinais (especialmente aqueles que visam diminuir a secreção gástrica) e observar seis horas de jejum. O paciente deve evitar ingerir alimentos muito quentes, frutas cítricas, café, bebidas gasosas, chá preto ou mate, bebidas alcoólicas e fumo.

​O exame pode ser realizado em regime de ambulatório ou de hospital-dia. Inicialmente o paciente receberá uma dose de anestesia local na narina e na garganta, em forma de gel ou spray. Em seguida, com o paciente sentado, é introduzida através da sua narina uma sonda flexível até atingir a faringe. Daí em diante, o paciente deve fazer movimentos de engolir, para que a sonda penetre até atingir o estômago. Com a sonda nesta posição o paciente deve deitar-se de barriga para cima. Nesta etapa é identificado a borda superior do esfíncter inferior do esôfago (EIE).

​A primeira sonda é removida e uma outra, mais fina e que possui sensores que registram o pH, é passada pela narina até que sua extremidade fique posicionada a cinco centímetros acima da borda superior do (EIE). Esta sonda é fixada à narina nessa posição e ligada a um Holter (dispositivo portátil que monitora continuamente o pH local do paciente por 24 horas ou mais), colocado numa bolsa presa ao pescoço e à cintura do paciente. Na noite que intermedia o exame, o paciente deve dormir com a cama na horizontal e com um só travesseiro.

​O tempo de passagem das sondas dura aproximadamente quinze minutos, mas o paciente deve permanecer com ela por 24 horas e retornar à clínica no dia seguinte para que ela seja retirada e recolhido o Holter. Durante esse período, o paciente deve continuar com suas atividades e hábitos cotidianos e preencher um diário (em folha normalmente fornecida pelo serviço médico que realiza o exame) registrando os horários em que se alimentou, os eventuais sintomas que tenha sentido, os horários em que dormiu e acordou e se num dado momento estava deitado ou em pé, etc. O diário deve ser preenchido corretamente, pois dele dependem as análises a serem feitas pelo médico.

 

​​E após o exame de pHmetria esofágica?

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​Após a phmetria geralmente o paciente pode retornar prontamente às suas atividades normais. Logo depois da retirada da sonda o paciente pode sentir certo incômodo na narina e garganta. Durante o período em que esteja usando o Holter, o paciente não deve tomar banho nem praticar esportes, para não danificar o aparelho que, tampouco, deve ser exposto a detectores de metais ou a raios X. A retirada da sonda é rápida (dura cerca de menos de um minuto) e não requer qualquer preparo ou jejum. 

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O que é pHmetria esofágica?

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A pHmetria esofágica é um exame em que se mede a acidez do refluxo ácido do estômago para o esôfago e para a faringe. Atualmente, é o exame mais adequado para avaliar-se a intensidade do refluxo gastroesofágico. A pHmetria esofágica consiste na medição do pH intraesofágico durante um período contínuo de 24 horas e sua correlação com eventos cotidianos como alimentação, sono, sintomas, posturas, etc.

Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

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