Endoscopia Pediátrica
Se você é adulto e o médico já te solicitou um exame de endoscopia, você já deve saber que o procedimento não é nada complicado.
Entretanto, quando o assunto é endoscopia em criança, as indicações para a realização e os diagnósticos são distintos, pois a doença de adulto é diferente da que acomete a criança. O exame de endoscopia digestiva alta é capaz de visualizar o esôfago, estômago e duodeno e o de endoscopia digestiva baixa ou a colonoscopia visualiza o intestino grosso. São indicados quando os exames laboratoriais ou de imagem não esclarecerem o problema da criança. Por outro lado, há situações em que ela é indicada com maior antecedência como nos casos de hemorragia digestiva.
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Os diagnósticos predominantes nas crianças são as doenças funcionais, cujos sintomas mais frequentes são a dor abdominal e diarreia. Além dos diagnósticos serem diferentes, a realização do exame também apresenta algumas modificações, sendo a sedação a principal delas. A sedação do paciente adulto é geralmente superficial, na criança, por sua vez, realiza-se anestesia mais profunda, sempre com o auxílio de um médico anestesiologista. Nas crianças maiores é feito uma sedação venosa e nas crianças menores anestesia geral inalatória.
A endoscopia pediátrica também é o principal exame para realizar o diagnóstico e tratamento de crianças com ingestão de pequenos objetos como moedas, pilhas, bateria de brinquedos, peças pequenas de plástico ou metal, que ficam paradas no esôfago ou estômago da criança.
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Mais sobre procedimento em crianças:
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Não existem limitações de idade ou tamanho para a realização de endoscopias em crianças. O procedimento pode ser realizado até mesmo em recém-nascidos e prematuros;
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Se o exame se destina apenas à investigação, trata-se de um procedimento muito rápido. Se o objetivo é a realização de algum tratamento, o tempo pode ser maior. O procedimento leva em média 15 minutos;
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Dispondo de todos os equipamentos para anestesia e profissionais qualificados, o procedimento é altamente seguro.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.