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Halitometria e Sialometria 

Fatores de risco para Halitose

Determinados fatores favorecem o aparecimento do mau hálito:

  • Respiração pela boca

  • Alterações dos dentes ou gengivas

  • Infecções na garganta ou sinusite

  • Diabetes

  • Doenças dos rins

  • Doenças do fígado

  • Constipação intestinal

  • Dietas

  • Depressão

  • Tabagismo

O que é Halitose?

O hálito é o cheiro que sai da boca quando falamos ou respiramos, assim de um modo geral, o termo halitose é utilizado quando o hálito tem odor desagradável.

A halitose ou mau hálito não é uma doença, mas indica a existência de uma desordem que pode estar localizada na própria boca ou em outros locais do organismo que precisa ser diagnosticada e tratada.

No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Pesquisas dos Odores Bucais, 40% da população é portadora de halitose crônica.​​

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é obtido por meio de criterioso exame clínico, onde todos os possíveis fatores envolvidos na origem do mau hálito são analisados.

Após o questionário inicial é feito exame minucioso da boca, a análise da saliva (sialometria) e a avaliação através do equipamento que mede a presença expelidos pela boca e pelo nariz (halitometria).

Os exames citados acima não geram dor ou riscos para o paciente.

Quando começa o tratamento?

O tratamento específico para cada caso vai depender da avaliação do médico após a realização dos exames.

O diagnóstico obtido permite sugerir o melhor tratamento ou mesmo orientar quanto a necessidade de consulta com outros especialistas para o tratamento de determinadas doenças.

Por que cuidar da Halitose?

RISCO À SAÚDE: como a halitose é um sintoma que está associado a diversas desordens locais ou sistêmicas, funciona como um sinalizador de que algo no organismo não está bem. Portanto, é importante, descobrir a origem do mau hálito.

RESTRIÇÃO SOCIAL: o indivíduo portador da halitose pode sofrer discriminação em seu grupo social e ser vítima de distanciamento em sua relação afetiva.

O olfato se adapta ao odor, por tolerância, a exemplo do que ocorre quando passamos um perfume. Em pouco tempo, a pessoa com halitose se acostuma ao próprio mau hálito e deixa de percebe-lo.

A melhor forma de saber é perguntar a uma pessoa de seu convívio e confiança se seu hálito está ruim. Há pessoas que apenas acreditam possuir halitose, mas na verdade, não tem.

Qual a causa do mau hálito?

A halitose não pode ser explicada por um único mecanismo, é multifatorial.

Existem casos de:

  • Origem fisiológica – acordar, de jejum, do uso de determinados alimentos ou medicamentos;

  • Origem em desordens locais – doenças da boca (problemas com a saliva, doenças periodontais, cáries, feridas e outros), ou de regiões próximas a boca (garganta, seios da face, nariz);

  • Origem em desordens sistêmicas – doenças do estômago, do intestino, do fígado, dos rins, dos pulmões e outros.

Como a halitose pode ser causada por diversos fatores. É de fundamental importância uma avaliação criteriosa de todos os elementos envolvidos, realizada por um especialista.

 

Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

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